4 dicas que você precisa saber para criar cachorro em condomínio

Uma porcentagem considerável de pessoas tem afinidade com animais de estimação e, a maior parte delas, prefere o cachorro por uma série de fatores: são leais aos donos, inteligentes, muito interativos, dóceis, obedientes e aprendem diversos comandos com certa facilidade.

Em diversos casos, alguns médicos até sugerem a presença de um cão para combater a depressão. As crianças, em geral, são apaixonadas por eles, o que influencia muitos casais a adquirirem um cãozinho para agradar seus filhos. Portanto, todos esses pontos positivos devem ser analisados com calma quando moramos em um condomínio. Criar um cachorro dentro de casa é muito diferente do que conviver com um animal em áreas comuns a vários moradores.

dicas-para-criar-cachorro-em condominio1.Bom senso

A começar pelo bom senso de ambas as partes, tanto os donos de cães quanto os demais moradores do condomínio devem ter conhecimento do maior número de possibilidades e regras para uma convivência sadia. E dois dos principais motivos de atrito entre as partes envolvidas são a higiene do local e os latidos excessivos dos animais.

Em função disso, o que mais é recomendado é que os donos de cachorros, quando transitarem com seus animais em locais de lazer e áreas coletivas do condomínio, procurem transportá-los no colo ou com coleira e, no caso de raças consideradas perigosas – como Pitbulls e Dobermans –, usar focinheiras. O uso do elevador social deve ser evitado e, em situações em que o animal sujar alguma dependência do condomínio, a limpeza deve ser feita de imediato pelo próprio dono para evitar situações constrangedoras.

O dono do cão deve ter em mente que muitas pessoas não gostam de cachorros, ou tem medo e, com isso, podem sentir-se desconfortáveis com contatos diretos com esses animais, e esse é um fator importante considerando-se que todos, sem exceção, dentro de um condomínio, têm os mesmos direitos e os mesmo deveres.

2.Escolha a raça certa para apartamentos

Não são todas as raças de cachorro que podem viver em um condomínio, por isso toem cuidado com o cachorro, não apenas para sau comidade, mas também para saúde do animal.

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3.Pense na necessidade de seu pet

Quando a reclamação é em função dos latidos durante o dia e, principalmente, pela madrugada, a maioria dos veterinários sugerem que os donos de cães procurem passear diariamente com seus animais, pois estes precisam gastar muita energia, o que evita a ansiedade, o estresse e, consequentemente, os latidos excessivos. Em geral, animais que ficam muito tempo trancados em casa, latem para chamar a atenção dos seus donos, em busca de carinho, companhia e passeios pela vizinhança.

Já aqueles que não possuem cães ou não gostam deste animal – sejam eles moradores ou síndicos – devem compreender e respeitar os que optaram pela presença de um cachorro em sua residência. Reclamações como perigo de doenças e desrespeito não se justificam quando os animais são tratados segundo critérios de higiene e, também, quando são saudáveis, vermifugados, vacinados regularmente, e especialmente quando não latem de madrugada e são sociáveis.

4.Entenda as leis

De acordo com o Código Civil e a Constituição Federal, qualquer pessoa tem o direito de desfrutar do seu condomínio e das áreas de convivência comuns a todos os moradores, desde que não haja ameaças ao sossego e à segurança de todas as pessoas. Além disso, a Lei nº 4.591 (Lei dos Condomínios) garante a todo condômino o livre direito de usar e usufruir de todas as áreas do condomínio em igualdade de condições com todos os moradores, desde que o bom senso e o convívio saudável sejam respeitados.

Segundo dados fornecidos pela Adaplan, administradora de condomínios, a convenção condominial estabelece regras de forma geral para a permanência do animal em áreas comuns, mas há casos de total proibição. Na maioria das vezes em que se recorre à Justiça para obter o direito a ter um cão, o juiz decide pela permanência do animal, levando-se em consideração o direito de todo cidadão de propriedade e liberdade e desde que haja evidências de que todas as regras para uma convivência saudável estão sendo cumpridas.

Em todos os casos, o mais indicado é que todas as partes procurem utilizar do bom senso no momento de decidir sobre a permanência de cachorros nos condomínios. Sugere-se que o diálogo sincero e o debate nas assembleias sejam a primeira tentativa de um acordo justo, onde todos os condôminos se sintam respeitados.

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